Eis que é a verdade da mentira.
(Eu que estou em todos os ninguéns,
trabalho no meio do sonho.
Sou coisas que,
se não porque tudo,
tudo é em vão.
Sou essa certeza de dúvida.)
- A verdade.
E que eu sou algo como letras
rabiscadas no papel.
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6 degustadores:
Somos experiências da vida de alguém.
Somos ensaio da vida dos outros.
Somos acertos de ninguém.
Que bonito, Bruno!
Parabéns!
Fico muito agradecido pelos comentários. Muito Obrigado.
Que gracinha!
belo texto, Bruno!
particularmente, gosto muito da transposição de questões existenciais para linguagem poética - apesar do título, seu poema consegue desviar bem do lugar comum que se produz sobre o tema.
Olá!
Original como disseram nos outros comentários e bem escrito. É necessário lê-lo bem para compreender.
Gostei bastante da imagem poética dos últimos dois versos.
Parabéns.
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