Sobre o amor.

Jan 22, 2010 6 degustadores
Eis que é a verdade da mentira.
(Eu que estou em todos os ninguéns,
trabalho no meio do sonho.
Sou coisas que,
se não porque tudo,
tudo é em vão.
Sou essa certeza de dúvida.)
    - A verdade.
E que eu sou algo como letras
rabiscadas no papel.

6 degustadores:

  • l. f. amancio said...

    belo texto, Bruno!
    particularmente, gosto muito da transposição de questões existenciais para linguagem poética - apesar do título, seu poema consegue desviar bem do lugar comum que se produz sobre o tema.

  • Miguel Lopes said...

    Olá!
    Original como disseram nos outros comentários e bem escrito. É necessário lê-lo bem para compreender.
    Gostei bastante da imagem poética dos últimos dois versos.
    Parabéns.

 

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